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O Brasil deve manter-se em 4º lugar no ranking entre os maiores exportadores de carne suína em 2023, de acordo com um relatório divulgado pelo Departamento Norte-americano de Agricultura (USDA, na sigla em inglês), seguindo responsável por uma fatia de 10%na participação do mercado. As exportações de carne suína do Brasil devem subir 3% no ano que vem em relação a 2022, com volumes robustos embarcados para a América do Sul e Sudeste Asiático, incluindo as Filipinas, onde a Peste Suína Africana (PSA) restringe a produção. A China permanecerá como principal destino do Brasil, mas as importações totais de carne suína da China devem cair devido ao aumento da produção local do gigante asiático.

Em âmbito global, o USDA projeta que a produção em 2023 se eleve em 1%, atingindo volume de 111,0 milhões de toneladas, à medida que a produção chinesa aumenta. Espera-se que a produção de carne suína da China cresça 2% enquanto o setor continua se recuperando dos impactos da PSA, que atingiu a China em cheio em 2018. A expectativa, segundo o reporte do USDA, é de que os altos custos de produção dos suínos na China, especialmente com a alimentação dos animais, reduzam os incentivos à produção suínos com excesso de engorda.

Estados Unidos, Brasil e México também devem expandir a produção, mais do que compensando as quedas de outros grandes produtores, incluindo a União Europeia e o Reino Unido. RQuestões como o preço da ração para os suínos aumentando, custos de energia e restrições ambientais devem diminuir a produção da UE. Os suinocultores do Reino Unido enfrentam altos custos de alimentação e o desafio do enfraquecimento da demanda interna pelo animal produzido localmente. Brasil e México continuam a expandir o setor suinícola para atender à crescente demanda doméstica, em parte impulsionado por consumidores que buscam alternativas à carne bovina com preços mais altos e demanda de exportação mais forte em vários países. A produção no Vietnã continua a se recuperar, pois a administração da PSA protegeu o setor de surtos em grande escala.

As exportações globais, segundo o USDA, devem cair 2%, para 10,5 milhões de toneladas em 2023, à medida que as importações da China enfraquecem pelo segundo ano consecutivo. Apesar dos problemas persistentes com a PSA, as importações de carne suína das Filipinas também devem diminuir devido à o fim das políticas de favorecimento das importações em 2022 (o aumento temporário nos volumes de cotas de suínos terminou em maio de 2022 e as tarifas reduzidas foram estendidas até o final de 2022).



FONTE: www.noticiasagricolas.com.br