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A segunda-feira (07) chega ao final com os preços futuros do milho se movimentando pouco, operando próximos da estabilidade e no campo misto da Bolsa Brasileira (B3).

O vencimento novembro/22 foi cotado à R$ 85,81 com ganho de 0,13%, o janeiro/23 valeu R$ 88,95 com queda de 0,10%, o março/23 foi negociado por R$ 92,41 com perda de 0,02% e o maio/23 teve valor de R$ 92,15 com alta de 0,05%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 equilibrou as cotações de Chicago em queda e o dólar em alta ante ao real, ficando próxima do “zero a zero” e registrando poucos negócios.

O dólar deu uma sustentabilidade deixando os portos de R$ 91,00 a R$ 94,00, com compradores querendo milho para embarque. As exportações de novembro devem andar perto de 6 milhões de toneladas, vai ser um bom mês de embarque, se não travar as entregas”, pontua Brandalizze.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho oscilou entre altas e baixas neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações em Cascavel/PR, Pato Branco/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO e Dourados/MS. Já as valorizações foram percebidas em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Palma Sola/SC, Brasília/DF e Eldorado/MS.

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “com a procura internacional pelo milho brasileiro firme, o cereal voltou a ser comercializado na média de R$ 85,00/sc em Campinas/SP”.

Ainda nesta segunda, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, os preços do milho voltaram a recuar no mercado brasileiro na semana passada.

Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio do baixo ritmo de negócios. “Os bloqueios em rodovias nacionais dificultaram o escoamento do cereal e levaram consumidores a utilizar a mercadoria em estoques, em detrimento de realizar novas aquisições. Além disso, as cotações internacionais, que vinham dando suporte aos valores nos portos brasileiros, também recuaram, influenciados pela retomada das exportações de grãos por meio do Mar Negro”.

Pesquisadores do Cepea indicam que esse cenário internacional reforçou a desvalorização no Brasil.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou as atividades desta segunda-feira contabilizando movimentações negativas.

O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,75 com desvalorização de 5,25 pontos, o março/23 valeu US$ 6,81 com perda de 5,25 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 6,82 com baixa de 4,75 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 6,77 com queda de 4,75 pontos.

Esses índices representam desvalorizações, com relação ao fechamento da última sexta-feira (04), de 0,88% para o dezembro/23, de 0,73% para o março/23, de 0,58% para o maio/23 e de 0,73% para o julho/23.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho caiu em simpatia com a soja e os traders ajustando as posições antes dos relatórios de oferta/demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de 9 de novembro.

A publicação destaca que, a média das estimativas para o rendimento de milho e soja dos EUA entre os analistas consultados pela Reuters ficaram inalterados em relação aos números de outubro do USDA, mas algumas estimativas privadas, incluindo as da StoneX e da IHS Markit, parte da S&P Global Commodity Insights, projetaram rendimentos de milho e soja mais altos do que as estimativas de outubro do USDA.

As colheitas pequenas tendem a ficar menores, mas poderia ser este o ano em que as colheitas aumentariam?”, disse Don Roose, presidente da US Commodities, com sede em Iowa.

De acordo com a Agência, o principal fator baixista para a soja, que puxou o milho para baixo, foi à preocupação com a desaceleração da demanda da China, o maior importador de soja do mundo, onde as exportações e importações se contraíram inesperadamente em outubro, enquanto o país luta contra as restrições da COVID.

As importações de soja da China caíram 19% em outubro em relação ao ano anterior, para 4,14 milhões de toneladas, mostraram dados alfandegários, atingindo o menor nível em qualquer mês desde 2014.

Há grandes questões sobre o fim da política COVID-zero na China e aparentemente poucas respostas. Os mercados continuam especulando que vai acabar e depois não acaba”, disse à Reuters, Phin Ziebell, economista de agronegócios do National Australia Bank.



FONTE: www.noticiasagricolas.com.br