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A terça-feira (08) chega ao final com os preços futuros do milho recuando, em sua maioria, na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 85,85 e R$ 91,35.

O vencimento novembro/22 foi cotado à R$ 85,85 com alta de 0,05%, o janeiro/23 valeu R$ 88,10 com perda de 0,96%, o março/23 foi negociado por R$ 91,35 com baixa de 1,15% e o maio/23 teve valor de R$ 91,02 com queda de 1,23%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os portos brasileiros hoje estão entre R$ 92,00 a R$ 96,00 e com prêmios mais baixos do que os praticados nos Estados Unidos, deixando espaço para melhora nas cotações.

Poderia subir até uns R$ 2,00 por saca se a China aparecesse para comprar e nos posicionar muito parecidos com o milho norte-americano. Então poderia ter fôlego positivo sim”, diz Brandalizze.

Na visão do analista de mercado da Grão Direto, Rene Sene, para o cenário interno do milho no Brasil, “há indícios da volta das indústrias nacionais ao mercado com a aproximação da chegada das festas de final de ano e diante do término de seus estoques constituídos de compras em agosto, no momento da colheita. Isso é um fator significativo na valorização do cereal”.

O analista ainda destaca que, o Brasil segue sendo o principal fornecedor de milho para o bloco europeu, aproveitando-se das incertezas na Ucrânia. “Esse cenário direciona o interesse internacional pelo milho brasileiro, podendo aumentar significativamente as exportações e, consequentemente, valorizar as cotações. Diante disso, as cotações brasileiras poderão ter uma semana de valorização em relação à semana anterior”, aposta Sene.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco ao longo desse segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações apenas em Pato Branco/PR e Itapetininga/SP. Já as valorizações apareceram somente em Cascavel/PR, Brasília/DF e Campinas/SP.

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “com a queda de braço firme no mercado, o milho segue estável na casa dos R$ 85,00/sc no spot de Campinas/SP, com as exportações dando liquidez aos negócios”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) operou ao longo de toda a terça-feira com os preços internacionais do milho futuro em campo negativo.

O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,67 com desvalorização de 8,25 pontos, o março/23 valeu US$ 6,73 com baixa de 7,75 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 6,73 com perda de 8,25 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 6,69 com queda de 7,50 pontos.

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira (08), de 1,19% para o dezembro/22, de 1,17% para o março/23, de 1,32% para o maio/23 e de 1,18% para o julho/23.

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de grãos da Bolsa de Chicago caíram nesta terça-feira, antes da divulgação de previsões de safra amplamente seguidas do governo dos Estados Unidos na quarta-feira, e com traders avaliando os riscos de demanda na China, o maior importador de soja do mundo.

A publicação destaca que, os traders ajustaram as posições antes das previsões de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que serão divulgadas na próxima quarta-feira (09).

De acordo com analistas consultados pela Reuters, a média das estimativas para o rendimento de milho e soja dos EUA ficou inalterada em relação aos números de outubro do USDA. “No entanto, os analistas esperam que o USDA eleve suas estimativas para os estoques finais de trigo, milho e soja dos EUA em 2022/23 em relação ao mês passado”, destaca Tom Polansek da Reuters Chicago.


FONTE: www.noticiasagricolas.com.br