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Os contratos futuros do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (10) com alta nos principais vencimentos nas bolsas de Nova York e Londres. O dia foi de oscilação dos preços dos dois lados da tabela para o mercado, mas a alta foi consolidada com foco no petróleo.

Apesar disso, segue atenção para informações baixistas, como os dados da Unica, além do câmbio e dados das origens.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York subiu 0,15% no dia, cotado a 19,41 cents/lb, com máxima de 19,43 cents/lb e mínima de 19,08 cents/lb. Já no terminal de Londres, o primeiro contrato teve valorização de 1,28%, a US$ 530,40 a tonelada.

O mercado do açúcar teve um dia marcado por oscilação dos preços dos dois lados da tabela. A alta, porém, acabou prevalecendo nas bolsas diante de um suporte do petróleo. Um óleo mais valorizado nas negociações tende a dar suporte a todos os produtos de energia.

No Brasil, as usinas têm a opção de produção do açúcar ou do etanol, com base naquele produto que estiver mais rentável.

"A inflação finalmente começou a cair como uma pedra nos EUA e esta é a melhor notícia que alguém pode esperar", disse à agência de notícias Reuters o analista da Avatrade, Naeem Aslam, sobre o avanço nos preços do petróleo no cenário internacional nesta quinta-feira.

Ainda no financeiro, como fator baixista, o mercado do açúcar nas bolsas externas também sentiu pressão do câmbio no dia, com salto de mais de 3% do dólar sobre o real brasileiro em meio temores domésticos. Um dólar mais alto tende a encorajar as exportações e pesa sobre os preços.

Nos fundamentos, o mercado acompanha os dados da Unica. A produção de açúcar na segunda metade de outubro totalizou 2,12 milhões de toneladas, um alta anual de 145,43%. Isso ocorre depois de impactos na moagem de cana-de-açúcar nas últimas semanas com chuvas.

No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 30,28 milhões de toneladas, frente às 31,24 milhões de toneladas do ciclo anterior (-3,07%).

Também há o acompanhamento de outras origens produtoras, como a Índia, que deve ter uma nova safra bastante positiva. Já França reduziu expressivamente sua previsão de produção de 2022 para a safra de beterraba afetada pela seca do país para 31,94 milhões de toneladas.

No mês passado, a previsão é de 32,69 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 7,1% ante 2021.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar seguem próximos de R$ 130 a saca nesse momento marcado por menor oferta na safra e atenção para a demanda. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve queda de 0,05%, a R$ 129,05 a saca de 50 kg.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 138,55 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 20,92 c/lb e alta de 1,93%.


FONTE: www.noticiasagricolas.com.br