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A segunda-feira (21) chega ao fim com os preços futuros do milho contabilizando movimentações em campo misto na Bolsa Brasileira (B3), com mais perdas do que ganhos. As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 88,70 e R$ 92,12.

O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 88,70 com queda de 0,50%, o março/23 valeu R$ 92,12 com baixa de 0,24%, o maio/23 foi negociado por R$ 91,51 com perda de 0,59% e o julho/23 teve valor de R$ 90,57 com elevação de 0,03%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a demanda segue aquecida nos portos brasileiros e isso dá algum fôlego às cotações internas.

O mercado quer posições no porto, quer exportações e tem interesse para o começo do ano que vem também. O mercado está com boa demanda”, afirma Brandalizze.

Até aqui em novembro, o Brasil já exportou 3.490.758,8 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Sendo assim, o volume acumulado nestes 12 primeiros dias úteis do mês já representa 45,9% mais do que o total de 2.392.522 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de novembro de 2021.

No mesmo período, o Brasil segue com o mês de novembro lento para importação de milho, com apenas de 119.670,1 toneladas registradas. Isso significa que, nos 12 primeiros dias úteis do mês, o país recebeu apenas 28,4% do total registrado em novembro de 2021 (621.376,4 toneladas). Sendo assim, a média diária de importação foi de 14.722,3 toneladas contra 32.704 do mesmo mês do ano passado, redução de 55%.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho oscilou bastante nesta largada da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações em Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Jataí/GO, Rio Verde/GO e Machado/MG. Já as desvalorizações apareceram em Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, São Gabriel do Oeste/MS, Maracaju/MS, Campo Grande/MS, Eldorado/MS, Cândido Mota/SP e Porto de Santos/SP.

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “influenciado pela alta semanal do dólar, o milho voltou a ser negociado na média de R$ 85,00/sc no mercado físico de Campinas/SP”.

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, as exportações brasileiras de milho seguem intensas.

Caso esse desempenho diário seja mantido até o encerramento deste mês, as exportações podem somar 5,7 milhões de toneladas em novembro, o que seria o dobro do volume escoado no mesmo mês de 2021”.

Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar do bom andamento da safra verão e da proximidade da finalização da colheita nos Estados Unidos, a demanda internacional vem sendo impulsionada por dificuldades logísticas enfrentadas no Mar Negro e pela redução na produção da União Europeia, devido à seca.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou as atividades do primeiro dia da semana com os preços internacionais do milho futuro em campo negativo.

O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,59 com desvalorização de 8,25 pontos, o março/23 valeu US$ 6,63 com perda de 6,50 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 6,62 com baixa de 5,50 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 6,57 com queda de 5,25 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (18), de 1,2% para o dezembro/22, de 1,04% para o março/23, de 0,9% para maio/23 e de 0,76% para o julho/23.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de grãos da Bolsa de Chicago caíram nesta segunda-feira, uma vez que um dólar mais forte tornou as commodities dos Estados Unidos menos atraentes para importadores e operadores preocupados que o aumento de casos de Covid-19 na China possa prejudicar sua demanda por commodities.

A publicação explica que, o dólar avançou em relação à maioria das principais moedas, já que as novas restrições do COVID-19 na China alimentaram as preocupações com as perspectivas econômicas globais. Pequim alertou que está enfrentando seu teste mais severo da pandemia de COVID-19.

Os contratos futuros de milho caíram, já que as exportações continuam sendo uma preocupação, elevadas hoje pelo aumento do índice do dólar”, disse a CHS Hedging em nota repercutida pela Reuters.



FONTE: www.noticiasagricolas.com.br