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A semana começou com baixas muito agressivas para os futuros do algodão negociados na Bolsa de Nova York. As perdas no fechamento da sessão desta segunda-feira (21) foram superiores a 4,5%, levando o dezembro a 81,16 e o maio a 79,29 cents de dólar por libra-peso. O mercado da pluma liderou as baixas entre as commodities agrícolas, as quais registraram um dia de perdas quase generalizadas.

Os preços sentiram pressão tanto do macrocenário, como dos fundamentos, segundo explicaram analistas e consultores de mercado. "As preocupações com a demanda ainda estão em primeiro plano, com o dólar mais firme nesta segunda-feira", afirmaram os especialistas do site internacional Barchart.

Nesta primeira sessão da semana, o dólar index registrou altas expressivas durante todo o dia, ajudando a pesar não só sobre o algodão, mas todas as commodities metálicas, energéticas e agrícolas. Assim, os futuros do petróleo chegaram a testar suas mínimas em 10 meses, ajudando a pressionar os futuros da pluma.

Ao longo da segunda-feira, no entanto, as commodities foram amenizando seus recuos - em especial o petróleo -, mas o algodão seguiu recuando, dando sequência a uma trajetória de baixa que já vem sendo registrada há alguns meses. Do lado da demada, a intensificação dos casos de Covid-19 na China tem espaço no radar dos traders.

"A semana começa com a China no radar. O covid está pegando. Quase todos os distritos de Guangzhou estão em lockdown. Beijing reportou mais de 900 casos no sábado e uma morte. O número de casos na China chegou a 27.215 no sábado. Agora é o grande teste ao relaxamento", explicou o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities. "Pelas medidas tomadas e o discurso parece que continuarão com o relaxamento, mas o passo pode ser bem mais lento do que o antecipado".

Ademais, ainda como explica o analista, a desaceleração da economia da nação asiática e o poder de compra corroído de sua população também estão no radar.

O comércio ainda está preocupado com o avanço da demanda devido a temores de recessão e bloqueios chineses”, disse Jack Scoville, da Price Futures ao portal internacional GPN. “É possível que os contínuos bloqueios chineses continuem prejudicando a demanda por algodão importado".



FONTE: www.noticiasagricolas.com.br