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Boas altas são registradas para o mercado da soja na Bolsa de Chicago nesta manhã de quarta-feira (30). Perto de 8h (horário de Brasília), as cotações subiam de 10,50 a 12,50 pontos - quase 1% - nos principais vencimentos, acompanhando os ganhos de mais de 1% do farelo neste início de dia. Assim, o contrato janeiro tinha US$ 14,71 e o maio, US$ 14,84 por bushel.

Como explicou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, os preços do farelo no mercado internacional estão firmes por dois motivos. A Argentina ainda sem movimentar grandes volumes e a demanda pelo derivado que, na China, segue aquecida.

Mais do que isso, a manutenção da mistura do biodiesel em 10% no Brasil até abril de 2023 - passando a B15 em abril, de acordo com as expectativas - também favorece, uma vez que deixa a oferta do derivado mais restrita, ajudando no suporte às cotações.

O clima na América do Sul também ajuda no suporte às cotações. Partes do Brasil, do Paraguai e toda a Argentina sofrem com a falta de chuvas e os olhos dos traders estão sobre este cenário agora. Toda a safra brasileira e também a paraguaia estão em fase de desenvolvimento, enquanto o plantio argentino é um dos mais atrasados dos últimos 20 anos.

E diferente da primeira rodada, este novo momento do 'dólar soja' na Argentina ainda não impacta muito severamente os futuros do grão negociado na Bolsa de Chicago. No entanto, como explica o analista de mercado da Agrinvest Commodities, Eduardo Vanin, os efeitos já podem ser sentidos nos prêmios do óleo, que já recuaram 500 pontos em duas semanas desde que se começou a tratar desta medida governamental.



FONTE: www.noticiasagricolas.com.br