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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar caía frente ao real nesta sexta-feira, com o mercado à espera de dados de emprego norte-americanos, ficando a caminho de forte baixa semanal depois que esperanças de redução da PEC da Transição e sinais de moderação do ritmo de aperto monetário do banco central dos Estados Unidos sustentaram o apetite de investidores por risco nos últimos dias.

Por volta de 10h13 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,13%, a 5,1908 reais na venda, bem abaixo do patamar de encerramento da semana passada, de 5,4079 reais.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,31%, a 5,1985 reais.

Apesar do aparente bom humor no mercado doméstico, "será o 'payroll' que vai comandar a tendência do jogo para o resto da sessão", disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora, referindo-se aos dados de criação de empregos fora do setor agrícola dos Estados Unidos, com divulgação agendada para 10h30 (de Brasília).

A expectativa em pesquisa da Reuters é de que a economia norte-americana tenha aberto 200 mil vagas de trabalho em novembro. Uma leitura em linha com ou abaixo do esperado deve reforçar as expectativas de que o Federal Reserve desacelerá seu ritmo de aperto monetário a partir da reunião deste mês, o que provavelmente pressionaria o dólar globalmente.

Surpresas para cima, no entanto, podem reduzir as expectativas de uma conduta mais branda por parte do banco central norte-americano, alertaram especialistas, o que serviria de suporte para a divisa dos EUA.

O dólar estava a caminho de fechar a semana em queda de cerca de 4% frente ao real, o que marcaria a depreciação mais intensa nessa base de comparação em um mês.

Investidores têm associado a baixa recente tanto às esperanças de altas de juros mais brandas nos Estados Unidos quanto à expectativa de que a PEC da Transição seja reduzida durante tramitação no Congresso.

Da forma que foi protocolada no Senado no início desta semana, a PEC abre uma exceção à regra do teto de gastos de quase 200 bilhões de reais por quatro anos, em grande parte para custear o Bolsa Família.

Apesar da perspectiva de que o texto seja enxugado, a Genial Investimentos alertou em nota a clientes que, com um possível melhor entendimento entre a Câmara e o novo governo, existe a chance que um gasto extrateto "acima do plausível" volte a entrar na pauta novamente, o que a instituição avaliou como negativo para os ativos brasileiros.



FONTE: www.noticiasagricolas.com.br