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O mercado da soja voltou a operar com estabilidade na tarde desta terça-feira (10) na Bolsa de Chicago, testando os dois lados da tabela. Perto de 12h40 (horário de Brasília), o março subia 1 ponto para chegar aos US$ 14,89, o maio trabalhava sem variações e era cotado a US$ 14,93 e o julho perdia 0,50 ponto para US$ 14,95 por bushel. Segue a divisão de atenção entre financeiro e fundamentos e, em ambos, há fatores de pressão e de suporte. 

Segundo explicam analistas internacionais, de um lado o clima adverso - neste momento e as previsões ainda mostrando a continuidade deste padrão nos próximos dias - na Argentina dão espaço ao suporte, de outro, a demanda mais lenta pela soja norte-americana pesam sobre os preços. 

"Os embarques semanais foram baixos. E devemos ter um pouco mais de 'competição' entre Brasil e EUA com a colheita brasileira se intensificando", afirmou à Reuters Internacional um trader de Cingapura. 

O analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, tratou este momento como uma "transição da demanda", em entrevista ao Notícias Agrícolas. 

O mercado também monitora o quadro econômico global, a reabertura das fronteiras da China e o novo boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega nesta quinta-feira (12). 

Enquanto isso, as previsões seguem mostrando intenso calor e tempo seco na Argentina nas próximas semanas, até fevereiro. "Os mapas mostram apenas duas chuvas para a Argentina. A primeira será no dia 13 de e a segunda chance em 20 e 21 deste mês. Há outras passagens de frente fria pela Argentina, as quais podem trazer pancadas não esperadas, o que tornará o farelo ainda mais volátil", informa a equipe da Agrinvest Commodities. 

Ainda assim, os mercados de derivados também têm estabilidade nesta terça, ambos operando com pequenas baixas na CBOT. 

Fonte:
 Notícias Agrícolas