Os preços futuros do milho perderam força nesta segunda-feira (22) e passaram a operar no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações recuavam ao redor de 0,5% e flutuavam na faixa entre R$ 54,43 e R$ 61,44 por volta das 13h14 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/23 era cotado à R$ 54,43 com queda de 0,24%, o setembro/23 valia R$ 57,01 com desvalorização de 0,44%, o novembro/23 era negociado por R$ 59,10 com perda de 0,32% e o janeiro/24 tinha valor de R$ 61,44 com baixa de 0,13%. 

Mercado Externo 

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) manteve os preços internacionais do milho futuro operando no campo positivo, com avanços registrados por volta das 13h05 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/23 era cotado à US$ 5,69 com valorização de 15,00 pontos, o setembro/23 valia US$ 5,02 com alta de 8,00 pontos, o dezembro/23 era negociado por US$ 5,06 com ganho de 7,00 pontos e o março/24 tinha valor de US$ 5,16 com elevação de 6,75 pontos. 

“Os preços do milho e da soja atingiram o território de sobrevenda durante a fase de liquidação da semana passada, então um salto não é uma surpresa nesta manhã”, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX, em declaração repercutida pelo site internacional Successful Farming. 

Por outro lado, Suderman destaca que pode haver pouca força para manter essas altas pela frente. “Lembre-se de que os agricultores do Centro-Oeste estão procurando uma recuperação que lhes permita recuperar as vendas. Mas é importante lembrar também que os agricultores brasileiros estão prestes a colher uma grande safra de milho safrinha, e essa safra é de apenas 30% vendido, abaixo do ritmo normal neste ponto de 45% a 50% vendido. Isso significa que eles estão procurando um rali para vender também. Isso torna mais difícil sustentar um rali sem uma história maior”.