Os contratos futuros do açúcar operavam com queda leve nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de quarta-feira (31). Assim como na véspera, o mercado do adoçante volta a ser impactado pelo financeiro, com petróleo e câmbio.

Permanecem as preocupações sobre se o Congresso dos Estados Unidos aprovará o pacto do teto da dívida, além de expectativas com a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no fim de semana.

Com isso, o mercado do petróleo caía cerca de 1% nesta tarde.

Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha queda de 0,55%, cotado a 25,19 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato perdia 0,88% no dia, negociado a US$ 700,60 a tonelada.

Além das oscilações negativas do petróleo, que impactam nos combustíveis e, consequentemente, na decisão das usinas com o mix, o câmbio também influencia nos preços nesta tarde com valorização de mais de 1% do dólar sobre o real.

Uma moeda estrangeira valorizada encoraja as exportações.

Nos fundamentos, por outro lado, seguem sendo acompanhados os temores sobre a oferta asiática, principalmente Índia e Tailândia, apesar de perspectiva de safra positiva no Centro-Sul do país, que deve dar importante suporte para o saldo global.