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Os futuros da soja vinham intensificando suas altas na Bolsa de Chicago no pregão desta segunda-feira (10). Os ganhos variavam entre 27,75 e 29,75 pontos nos contratos mais negociados, com o agosto sendo cotado a US$ 14,57 e o novembro a US$ 13,45 por bushel. Parte destes ganhos vinham com uma nova disparada do óleo de soja, que subia mais de 4% nas principais posições, levando a mais negociada a 60,77 cents de dólar por libra-peso, e avanço de 4,2%. 

Os ganhos no óleo de soja acompanham também os do óleo de palma, que passaram de 2% nas bolsas internacionais neste início de semana, refletindo, como explica a Agrinvest Commodities, "um forte aumento nas exportações para o período de 1 a 10 de julho". O total produzido de óleo de palma caiu 4,6%  e foi a 1,45 milhão de toneladas no mês passado. 

Mais do que isso, os estoques no final do mês passado registraram um incremento de 1,9% para 1,72 milhões de toneladas, ficando aquém das expectativas do mercado. O quadro refletiu um aumento expressivo das exportações. 

"O aumento da demanda pode ser explicado pelo desconto que o óleo de palma opera frente aos óleos concorrentes, e um suporte aos preços do óleo de palma no mercado internacional pode se traduzir em suporte aos prêmios aqui no Brasil, que estão diretamente ligados ao preço dos óleos concorrentes, mas principalmente ao óleo de palma", explica a Agrinvest. 

Além do apoio no óleo, os ganhos expressivos vêm em um movimento de recuperação depois das últimas baixas e de uma semana de bastante volatilidade para todos os mercados na CBOT. Todavia, acabam limitados pelas previsões indicando clima melhor no Corn Belt para os próximos dias. 

"Lembramos que as chuvas daqui para frente não podem falhar, sob pena de uma grande redução de produtividade  no milho, devido a fase de polinização e também pelo  inicio de floração da Soja que já se inicia  em algumas regiões", afirma o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

No último final de semana, "as chuvas ficaram foram abaixo do normal nas áreas centrais e norte do Corn Belt. Entretanto, beneficiaram  a área central de Illinois, Sul de Indiana e parte de Ohio. Felizmente, as temperaturas podemos assim dizer, foram muito tranquilas e abaixo do normal para essa época do ano", complementa o executivo.

Os traders esperam, portanto, pelo novo reporte semanal de acompanhamento de safras que traz as condições das lavouras norte-americanos, a ser divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira, às 17h. Além disso, atenções voltadas ainda para o novo boletim mensal de oferta e demanda que a instituição traz na quarta, dia 12 de julho. 

"São esperados ajustes na produtividade e estoques, principalmente. O preço da soja no mercado cash americano, sugere baixos estoque", afirma o diretor da Labhoro. "A fala que permeia o mercado é de que o Crop Progress (boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA) de hoje indicará uma melhora de cerca de 2% nas condições de lavouras dos EUA, resultado das chuvas que ocorreram ao longo da última semana", acrescenta.

No paralelo, atenções ainda sobre a competitividade e dinâmica de comercialização da soja do Brasil, ao comportamento da demanda e ao mercado financeiro.  

Fonte:
 Notícias Agrícolas