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O mercado soja acelerou suas baixas no pregão desta terça-feira (3) e chegou a bater nas mínimas em 22 meses na Bolsa de Chicago, segundo informa a Agrinvest Commodities. "Essa forrte derrocada da oleaginosa vem pelas preocupações acentuadas com a economia americana e por temores de que o Federal Reserve possa elevar a taxa de juros dos EUA, refletindo em um dólar mais forte", explica o time de analistas da consultoria. 


As preocupações pesam não só sobre a soja, mas sobre as commodities de uma forma geral nesta terça. Ainda assim, o mercado foi amenizando as perdas - que se aproximaram de 20 pontos no início da tarde - e perto de 14h (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa cediam entre 4,25 e 5,50 pontos, levando o novembro a US$ 12,72 e o maio - referência para a safra brasileira - a US$ 13,21 por bushel. 


O milho também caia de forma expressiva no início da tarde de hoje, bem como os derivados de soja. No farelo, as posições mais negociadas chegaram a perder mais de 1%. Quem inverteu o sinal foi o petróleo, que passou a subir e alcançava ganhos de mais de 1% no WTI, devolvendo os US$ 90,00 ao barril. 


Enquanto as commodities cedem, o dólar sobe forte. No Brasil, frente ao real, a moeda americana tinha alta de 1,25% para chegar aos R$ 5,13. Já o dólar index, no mesmo momento, subia 0,33% para 106,952 pontos. No mesmo caminho subiam os rendimentos de títulos americanos, com a taxa de 10 anos renovando suas máximas em mais de 15 anos. 
Títulos americanos
Rendimentos de títulos americanos com taxa de 10 anos - Gráfico: Bloomberg


As preocupações em torno da questão fiscal nos Estados Unidos estão em pauta e em evidência, o que deixa o mercado ainda mais sensível e fragilizado. E segundo explicam especialistas, os investidores estão sendo "arrastados" para este "novo ambiente" e terão de se acostumar com ele. 


Além das questões ligadas ao macrocenário, o mercado também monitora, ainda de acordo com a Agrinvest, "o fraco ritmo das vendas para exportação de grãos americanos, o feriado prolongado na China e a forte competitividade do Brasil nas vendas de soja e milho, desacelerando o ritmo de comercialização dos EUA na safra 23/24".


Fonte: Notícias Agrícolas