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A ferrugem asiática é considerada ainda hoje uma das doenças mais graves da soja. De acordo com a Embrapa, é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados, pois pode causar perdas de até 90% de produtividade.

 As práticas de manejo recomendadas incluem ausência de semeadura de espécie e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra por meio do vazio sanitário para redução da inoculação do fungo. Há também orientação para a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época, como estratégia de fuga da doença, e utilização de fungicidas.

“É uma doença de agressividade considerável e o fungo afeta a planta como um todo, mas se manifesta principalmente na folha”, explica o consultor técnico da Satis e doutor em Agronomia – relação solo/planta – Elialdo Alves de Souza. Ele atua na região de Luís Eduardo Magalhães (BA), cidade onde há três anos ocorreu uma grande incidência do problema nas lavouras de soja.  “O ataque começa na parte de baixo da planta, de onde a colonização parte para consumir o conteúdo da folha. 

Os esporos do fungo se espalham e podem atacar outras plantas. Tem muita facilidade de se espalhar”. Segundo alerta o especialista, trata-se de uma doença do chamado Grupo 5, formado de micro-organismos que precisam estar atacando e consumindo a planta para sobreviver, drenando a energia da planta aos poucos, o que causa um efeito sério na produtividade. “Também fragiliza o vegetal como um todo favorecendo a entrada de outras doenças”, complementa.

O consultor técnico afirma que o foco do combate à ferrugem precisa ser químico, com o uso de inibidores específicos. Ainda destaca que o manejo fitossanitário se torna mais eficiente com o uso combinado do Fulland que age como um potencializador dos produtos. “Melhora o resultado dos fungicidas, aumentando em 80% a 90% a eficiência do controle em relação ao uso apenas de defensivos”. Além disso, induz resistência na planta, ativando seu metabolismo secundário, que começa a produzir uma série de enzimas específicas para destruir fungos e bactérias.

 O uso combinado também aumenta a produção de substâncias químicas da planta que a tornam mais resistente. “Quando a soja está entrando na fase reprodutiva, o Fulland consegue fazer com que uma maior quantidade de ingredientes ativos chegue à parte de baixo da planta, onde há maior concentração de fungos, e tem efeito residual mais longo”.

Pesquisa promovida pela Satis, empresa especialista em nutrição vegetal, mostrou que o uso de fungicidas combinado com Fulland colabora para a eficácia do manejo fitossanitário. Este produto é um fertilizante desenvolvido com nutrientes que estimulam a produção de substâncias de autodefesa das plantas. Realizado no campo experimental da empresa em Araxá (MG), em 2020, o teste constatou que quando a solução foi adicionada no mesmo manejo com fungicidas houve um incremento de 13,2 sacas/ha, chegando a 74,1 sacas/há.

 Além disso, quando foi usado apenas fungicida, houve 73% de controle da ferrugem no terço superior e 42% de controle da doença no terço inferior. No entanto, quando o Fulland é adicionado no manejo, o controle da ferrugem asiática chegou a 95% no terço superior e 57% no inferior. Nesse cenário, o controle da desfolha passou de 63% para 81% na comparação com áreas onde houve apenas a aplicação de fungicidas.


Fonte: Gabriel Souza – Moglia Comunicação Empresarial (Sucesso no campo)