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Os futuros da soja passaram a recuar na Bolsa de Chicag no início da tarde desta quarta-feira (24), porém, ainda operando com estabilidade. Perto de 12h (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam perdiam entre 1,50 e 2,25 pontos, com o março sendo cotado a US$ 12,38 e o maio a US$ 12,45 por bushel. O mercado devolve parte das últimas altas, porém, ainda muito atento às condições de clima na América do Sul. 

O mercado monitora as previsões para o tempo mais seco e quente na Argentina para os próximos 10 dias. É aguardado um período de mais calor e chuvas mais escassas, o que poderia fragilizar as lavouras do país que estão em fase importante de desenvolvimento. No pregão anterior, como explicou o diretor geral d o Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, os fundos, inclusive, que estavam muito vendidos, recompraram algumas posições. 

A América do Sul, portanto, segue no centro das atenções do mercado, com a safra se desenvolvendo na Argentina e partes ainda do Brasil, e com a colheita em andamento por aqui, já tendo alcançado pouco mais de 6% da área. 

"A safra sul americana permanece no foco, com o clima novamente trazendo incertezas, visto que a ausência de chuvas significativas para a Argentina juntamente com a onda de calor prevista para os próximos 7 dias podem impactar as áreas cultivadas", explicou o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. 

Demanda, macroeconomia e a continuidade do posicionamento dos fundos também permanecem em foco. Para analistas e consultores de mercado, a lateralização das cotações na CBOT deverá se estender, pelo menos, até março. 

Outro ponto de atenção que está no radar dos traders é a greve geral prevista para a Argentina a partir desta quarta. 

"Liderada pelas principais centrais sindicais do país, na greve os manifestantes repudiam o projeto de lei de mais de 500 artigos enviado pelo governo ao Congresso, que pode ser debatido pela Câmara ainda nesta semana. A medida visa desregular a economia, eliminando e modificando várias leis aprovadas pelo Legislativo. A maioria dos sindicatos marcou o início da greve para às 12h, no horário local, indo até 00h. O governo tenta controlar a greve através de ações judiciais contra os organizadores da greve e utilização de um número para denúncias. Além disso, a greve geral vai interromper quase a totalidade do tráfego aéreo da Argentina hoje, sendo que a companhia Aerolineas Argentinas informou que cancelou 267 voos e reprogramou 26 devido à paralisação", detalhou Sousa.

Fonte:
 Notícias Agrícolas