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Principal cultura cultivada no Brasil, a soja deve apresentar uma produção de 155,3 milhões de toneladas nesta safra de 2023/24. O resultado representa uma quebra de 4,2% em relação às primeiras projeções que apontavam para uma colheita de 162 milhões de toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A colheita é um dos momentos mais esperados da safra, entretanto, alguns cuidados necessitam ser tomados, a fim de evitar perdas quantitativas e qualitativas, sobretudo neste período de instabilidades climáticas, com chuvas mal distribuídas, calor extremo e precipitações volumosas em algumas regiões do Sul do Brasil. Esses problemas climáticos foram determinantes para influenciar de maneira negativa no potencial produtivo das lavouras.

Produtores rurais da região de Sorriso, no Mato Grosso, sofreram com os efeitos da estiagem durante a safra de soja. O Supervisor Operacional, Edson Leal da Silva, do Armazém Gerais Mano Júlio, localizado naquela região, relatou que a falta de chuva comprometeu o desenvolvimento das plantas e causou uma perda de até 70% em algumas áreas. Além disso, o ciclo da cultura foi encurtado em 20 dias, afetando a qualidade do grão.

“No começo de janeiro tivemos muita chuva e os produtores colheram a soja com umidade elevada, chegando a 30%. Agora, o tempo está mais seco e ensolarado, o que favorece a colheita. A soja colhida agora está com umidade mais baixa, entre 18% e 19%”, afirmou. Segundo ele, alguns produtores já estão adquirindo equipamentos para medir a umidade e controlar melhor a qualidade do produto.

Não é de hoje que as intempéries climáticas geram incertezas e prejudicam a tomada de decisão pelos produtores, que precisam estar de olho no teor da umidade do grão. Quanto maior a umidade do grão, mais descontos são aplicados no preço da oleaginosa, por conta dos custos que os armazéns terão com  a secagem do grão até atingir o percentual estipulado em 14% pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa).

Em busca de oferecer maior segurança nas transações comerciais, a  Capal Cooperativa Agrícola fez parceria com a Loc Solution/Motomco  para obter as melhores tecnologias para realizar o controle da umidade de grãos, um dos principais fatores que influenciam diretamente no bolso do produtor.

O dispositivo é de alta tecnologia e conta com um aplicativo para monitorar a umidade dos grãos, incluindo leituras digitais, históricos de leituras, visualizações por gráficos, ativação, calibração de medidores e resultados precisos.

De acordo com o coordenador de Operações de Grãos da Capal, Carlos Aparecido Faria, a parceria reflete em segurança tanto para o cooperado como para a cooperativa.  “O equipamento realiza a leitura precisa em tempo real da umidade dos grãos de uma amostra representativa da carga. Isso tem muito valor comercial, pois traz confiabilidade e segurança com um dispositivo disponível e confiável a qualquer momento que eu precise”, destacou.

O engenheiro agrônomo Roney Smolareck,  da Loc Solution/Motomco, empresa paranaense que faz a locação de medidores de umidade, explica que os aparelhos utilizados nas transações comerciais devem ser aprovados e verificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) a partir da regulamentação criada em 2013 por meio da Portaria nº 402.

“Em parceria com a Cooperativa estamos elevando o processo e os resultados obtidos, tendo mais visibilidade e controle do recebimento. Além de ser um equipamento moderno, conta ainda com várias tecnologias, tendo uma integração com o sistema de gestão e informação que ficam salvas diretamente na nuvem”, explicou

Fonte: Sucesso no Campo