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A segunda-feira (19) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 64,86 e R$ 65,42, após subirem até 1,19%. 

O vencimento março/24 foi cotado à R$ 64,95 com ganho de 0,62%, o maio/24 valeu R$ 65,42 com valorização de 1,19%, o julho/24 foi negociado por R$ 64,84 com elevação de 0,82% e o setembro/24 teve valor de R$ 64,86 com alta de 0,51%. 

O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que as cotações do milho na B3 estão há mais um mês estagnadas na faixa entre R$ 64,00 e R$ 65,00. 
“O mercado segue sem vendedor para o milho. O pessoal quer mais do que R$ 65,00 que a B3 está apontando”, diz Brandalizze. 

A análise da Agrinvest acrescenta que, sem a referência de Chicago nesta segunda-feira, os futuros do milho operaram praticamente estáveis na B3. 

“O milho já está indo para a sua quarta semana consecutiva de preços lateralizados, com o contrato março/24 operando entre R$ 64,00 e R$ 65,00, depois da forte pressão que os preços sentiram no mês de janeiro. Agora o mercado aguarda os desdobramentos com relação a consolidação da área plantada com milho safrinha 2024 no Brasil e como o menor investimento em pacote tecnológico para esta temporada irá repercutir sobre a produtividade das lavouras”, relata a consultoria. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho permaneceu praticamente inalterado neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização apenas na praça de Sorriso/MT. 

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, desde o início de fevereiro, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP) vem operando na casa dos R$ 62/saca.  

“Na última semana, mais curta por conta do recesso de carnaval, os preços do cereal seguiram com pequenas variações, e o ritmo de comercialização esteve ainda mais lento no spot nacional. Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto consumidores continuaram utilizando estoques, produtores avançaram com os trabalhos de campo. As atenções estão voltadas à colheita de soja e à consequente redução na oferta de transporte, o que, por sua vez, tem elevado os fretes para o milho. Caso esse cenário se intensifique, os preços do cereal podem ter reajustes positivos nas próximas semanas”, diz o Cepea. 

Nas três primeiras semanas de fevereiro de 2024, o Brasil embarcou 1.455.171,5 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) para exportação, de acordo com o reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso já representa 63,98% do total exportado em fevereiro de 2023 (2.274.230,8 toneladas).  
      
Com isso, a média diária de embarques nestes 10 primeiros dias úteis do mês ficou em 145.517,2 toneladas, representando aumento de 15,2% com relação a média diária de embarques de 126.346,2 toneladas registradas nos 18 dias úteis de fevereiro passado.    

Fonte:
 Notícias Agrícolas