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O agronegócio brasileiro desempenha um papel fundamental na economia do país, representando cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2023, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura (Esalq ) da USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para manter a posição de um dos maiores exportadores mundiais de alimentos, o setor está investindo significativamente em tecnologia e modernização da produção agrícola, gerando um número alto de dados.

Sob esse aspecto, a gestão eficaz dessas informações é fundamental na hora de otimizar a produção da área, melhorar a eficiência e atender às demandas crescentes dos consumidores e dos órgãos reguladores. E, por esse motivo, existe uma adoção crescente da governança de dados.

De acordo com a pesquisa realizada pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e pela KPMG, a governança corporativa no agronegócio é vista como essencial para garantir a continuidade dos negócios, e os aspectos principais destacados envolvimento o plano de sucessão e a formalização de papéis nas organizações.

Dentro deste parâmetro, a governança de dados desempenha um papel crítico no setor, uma vez que envolve a fixação de normas, procedimentos e restrições para garantir o uso racional dos ativos da empresa. Isso ajuda a remover componentes emocionais da gestão e a estabelecer regras claras, promovendo a transparência e a eficiência nos negócios.

Além disso, uma das características do agronegócio é a diversidade de informações sobre investimentos, consequências prejudiciais, só e até dados financeiros, o que exige uma abordagem de governança de dados flexível e adaptável para lidar com esse cenário.
Dessa forma, a agricultura moderna depende cada vez mais da coleta e do monitoramento de dados em tempo real, por meio de sensores, drones e diversos outros sistemas de IoT (Internet das Coisas). No entanto, manter esses dispositivos operacionais e garantir a qualidade e a segurança dos dados coletados representam desafios significativos. A interrupção na coleta de informações em tempo real, por exemplo, pode impactar a eficiência da produção e a tomada de decisões.

Outro ponto em que a governança é essencial é a segurança de dados. Essa é uma preocupação crítica no agronegócio, tendo em vista o valor dos dados e a crescente ameaça de ciberataques. Dessa forma, a proteção de informações provisórias, como dados de investimentos e estratégias de negócios, bem como a implementação de práticas de segurança robustas e atualizadas, são fundamentais para a sustentabilidade das operações e para mitigar riscos.

Nesse âmbito, a governança de dados no agronegócio é um passo fundamental na modernização e na sustentabilidade do setor. Por isso, a resistência à profissionalização está impedindo o passo em que confirmam a necessidade de manter a competitividade global, uma vez que essas medidas ajudam a garantir a continuidade dos negócios e permitem uma gestão mais eficiente e sustentável dentro de um cenário que se registra cada vez mais o aumento da demanda global por alimentos.

Enfim, os desafios no setor exigem investimento em tecnologia, treinamento de pessoal, conformidade regulatória e uma abordagem estratégica para a gestão de dados. À medida que o agronegócio evolui, a governança de dados desempenha um papel fundamental na maximização da produção de alimentos e na gestão de recursos de forma eficiente, sustentável e lucrativa, garantindo, assim, o papel essencial na economia global e na segurança alimentar da humanidade .

*Bárbara Fraga é consultora e estrategista em IA da A3Data, consultoria especializada em dados e inteligência artificial. 

Fonte: Sucesso no Campo