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De acordo com a Organização Meteorológica Mundial e o observatório europeu Copernicus, 2023 detém o recorde do ano mais quente desde o final do século XIX. A temperatura média do planeta está agora 1,1°C acima dos níveis pré-industriais. A elevação das temperaturas está aumentando a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos. Inundações, secas e ondas de calor ocorreram regularmente, afetando pessoas e plantações.

Não há dúvida de que a agricultura terá que enfrentar as consequências do aquecimento global, e a tendência não mostra sinais de reversão. Um estudo realizado por pesquisadores americanos mostrou que a mudança climática no século XX já impactou a produtividade agrícola global, chegando em 21%. Diante da urgência da situação, o ecossistema agrícola está tomando medidas para encontrar soluções. Setor por setor, a inovação não está no centro do desafio de combater os estresses abióticos, sendo a falta de água causadora de grande impacto e buscar alternativas para melhorar sua disponibilidade para as culturas. Entre as ações que devem ser tomadas com foco na maior eficiência no campo estão práticas agronômicas mais práticas, onde o conhecimento agronômico aprimorado permite estabelecer estratégias para proteger as culturas, como o gerenciamento de culturas e o plantio direto na palha, preservando a capacidade de manutenção de água do solo.

 A utilização de maquinários de ponta é outro fator decisivo. Cada vez mais fabricantes estão desenvolvendo ferramentas customizadas para reduzir os impactos na mão de obra. Os agricultores também poderão se valer de uma seleção aprimorada de variedades, pois a pesquisa de empresas genéticas é cada vez mais focada em plantas tolerantes ao estresse hídrico. Soma-se a isso a utilização de tecnologia digital na supervisão, que aumenta a precisão: as ferramentas de apoio à decisão ajudam a modelar as necessidades de água de uma cultura de acordo com as configurações do solo e do clima. A combinação com sondas conectadas e/ou bicos de nova geração torna a segurança mais eficiente. Durante o Dia Internacional de Prevenção das Mudanças Climáticas, evento realizado na França, o diretor administrativo da Elicit Plant, Aymeric Molin, falou sobre a tecnologia dos fitoesteróis. Essas moléculas derivadas de plantas atuam diretamente no metabolismo das plantas. Possui ação que quando aplicada, envia mensagens à planta para melhorar a evapotranspiração, reduzir o consumo de água (em 20%) e desenvolver o crescimento da raiz para melhorar o uso da água disponível no solo.
 
Os fitoesteróis funcionam de uma maneira única, ou que se colocam na vanguarda das inovações de ponta. “Devido ao seu desempenho, os fitoesteróis farão parte da gama de soluções disponíveis para os agricultores no futuro. Mas precisamos trabalhar coletivamente para garantir que as ferramentas e recursos disponíveis permitam que os agricultores enfrentem mudanças com serenidade. A inovação será parte integrante de soluções em todas as nossas áreas”, declarou o gestor.

Fonte: Sucesso no Campo